Negativo na sexta-feira nos treinos livres de MotoGP em Le Mans para a equipa Monster Energy Yamaha, que não tem nenhuma M1 no top 10 da classificação final. Fabio Quartararo fechou com o décimo segundo tempo, Franco Morbidelli décimo sexto. Se o francês terminou 7 décimos atrás da KTM do líder Jack Miller, o italiano ficou 1″193 atrás.
Na Yamaha confirma-se o problema habitual de não conseguir ser rápido na volta rápida. Além disso, as qualidades da moto de Iwata do passado parecem perdidas mesmo em um circuito que no passado costuma ser tão favorável quanto o francês. O recente teste em Jerez não ajudou a progredir, a situação é realmente muito complicada e os pilotos estão insatisfeitos.
MotoGP França, Quartararo desiludido e revoltado
No final do dia, Quartararo falou à Sky Sport MotoGP e não escondeu o que pensa sobre este momento difícil: “Estamos realmente com problemas – ele admite – e não há sentimento com a moto. Temos que dar um jeito, porque sempre pensamos em modificar e não temos base depois de cinco corridas. Não estamos muito bem, mas temos que ter calma e tentar melhorar“.
Fábio confirma que não está adotando nenhuma das inovações testadas na prova de Jerez: “Não no momento. Testámos o quadro, que parecia estar um pouco melhor em Jerez, mas esta manhã estava muito pior e decidimos ir com a moto standard“.
Yamaha deve reagir o mais rápido possível
O campeão mundial de 2021 explica que as diversas atualizações trazidas pela Yamaha nos últimos meses não estão funcionando: “Além do motor, não usamos nada do que testamos. A situação é preocupante, não encontramos uma maneira de melhorar. Estamos realmente com problemas. Temos sempre um bom ritmo, mas sempre tenho que ir até o limite, ao contrário os outros têm alguma margem. E conseguem fazer a diferença no time attack“.
Quartararo está lutando com um M1 muito agressivo que perdeu o mérito de ser estável e fluido nas curvas. A potência do motor aumentou ligeiramente, mas outras áreas se deterioraram significativamente. É muito complicado andar na moto do Iwata, cenário impensável há alguns anos, quando todos chamavam de “fácil”.
Foto: Sky Sport MotoGP