Marc Márquez terminou o primeiro dos três dias de testes de MotoGP na Malásia com o décimo segundo tempo mais rápido. São 954 milésimos de distância de Marco Bezzecchi, autor do melhor tempo com a Ducati da equipa Mooney VR46.
Havia quatro RC213V diferentes na garagem da Repsol Honda. Um é o 2022, necessário para fazer comparações, enquanto os outros são três novos protótipos feitos para 2023. Há inovações importantes em termos de aerodinâmica, mas também um novo quadro e um novo motor. Vai dar muito trabalho encontrar uma base que satisfaça o piloto espanhol, que certamente esperava estar em melhor situação.
MotoGP, teste de Sepang: comentários de Márquez
Márquez não se mostrou contente no final do primeiro dia de testes na Malásia: “Tenho quatro motos nas boxes, mas as diferenças não são grandes. Temos várias coisas para tentar. A sensação era mais ou menos a de Valência – disse para Speedweek – porque é praticamente a mesma moto. Mas continuaremos a trabalhar nos próximos dois dias. Estou feliz por me sentir muito melhor fisicamente do que há um ano. isso foi importante“.
Fisicamente parece bom, tecnicamente não. No entanto, o oito vezes campeão mundial não desanima e pensa em continuar trabalhando para encontrar mais feeling e velocidade: “Acho que também teremos outras novidades para Portimão, vamos aguardar. Enquanto isso, trabalhamos, coletamos dados e tentamos melhorar décimo após décimo porque ainda estamos longe dos melhores pilotos. Ainda tem uma moto na garagem que não testei hoje e temos outras ideias. Só no último dia de testes em Portimão é que vamos perceber o quanto estamos preparados para a nova temporada“.
Marc quer mais da Honda
Márquez não quer perder a calma, é apenas o primeiro dia de testes e ainda há mais para progredir. Ele certamente está surpreso com o fato de as sensações serem semelhantes às negativas que experimentou em Valência. Ele esperava mais: “Sim – Ele admitiu – era esperado. Então eles me disseram então. Como motorista, você sempre quer mais e ser cada vez mais rápido. Os engenheiros me dizem que estamos avançando passo a passo. É cedo para fazer julgamentos, há tantas coisas para tentar“.
O piloto da equipe Repsol Honda continua paciente, só fará um primeiro ponto completo da situação no final dos três dias em Sepang. Agora ele está focado em seu trabalho e espera que junto com os engenheiros da HRC sejam encontradas as soluções certas para serem competitivas. É fundamental sair da Malásia com rumo e depois continuar a evolução na última prova em Portimão.
Foto: Equipe Repsol Honda