O primeiro dia de testes de MotoGP em Portimão terminou com o 19º tempo mais rápido de Marc Márquez. A diferença para o líder Francesco Bagnaia era de 1m399s após um total de 78 voltas completadas.
O oito vezes campeão do mundo tinha saído de Sepang insatisfeito com a Honda RC213V e hoje em Portugal houve muito trabalho da equipa Repsol. O caminho certo ainda não foi percorrido e será fundamental dar passos em frente amanhã, pois será o último dia de testes antes do início do campeonato.
MotoGP, teste de Portimão: Márquez ainda está insatisfeito com a Honda
Márquez no final desta jornada 1 em Portimão deixou claro que não estava satisfeito com a sua atual situação técnica: “Pela manhã – ele disse ao Speedweek – nós não tínhamos feito tão mal. Começamos com a configuração básica e, à tarde, tentamos muitas coisas grandes que me desviaram um pouco do caminho. Amanhã vamos parar de tentar grandes conceitos e trabalhar com o que temos para tirar o melhor proveito deles“.
Ele também revelou que terminou o dia essencialmente com a mesma moto que rodou na Malásia. Não gostou do que tentou O trabalho de afinação realizado não trouxe os resultados desejados e a equipa Repsol Honda terá de dar um passo atrás amanhã e optimizar tudo. Ele mesmo explicou que as escolhas de motor, chassis e aerodinâmica já foram feitas.
Honda longe da Ducati
Marc admitiu que a Ducati continua a ser a referência, o que não surpreende depois do que já vimos em Sepang: “Em comparação com a Ducati, estamos muito atrás. Mas atrás deles há um grupo espesso do qual não estamos longe“.
O piloto espanhol espera reduzir a distância que o separa desde as primeiras posições, porque está muito aberta neste momento: “Perdemos pelo menos meio segundo por volta“. Há trabalho a ser feito e o último dia de testes deverá ser aproveitado ao máximo pela equipe HRC.
Foto: Repsol Honda