Uma corrida de domingo bastante tranquila, até o clique das últimas voltas. Johann Zarco literalmente soltou no final, entrando com força na batalha pelo 4º lugar e finalmente conquistando-o. O porta-estandarte da Pramac Ducati, influenciado ao longo do GP de Portugal, fechou com um bom salto, conseguindo levar a melhor sobre um revitalizado Alex Márquez, um dolorido mas combativo Brad Binder e um Jack Miller furioso com a KTM. Mais uma confirmação de que todas as Ducati estão lá para dar a sua opinião nesta nova temporada do MotoGP.
tiro de Zarco
A área do pódio já estava consolidada, mas eles criaram um show de tirar o fôlego, dos aplausos à bandeira quadriculada. E pensar que o piloto #5 era apenas o 9º a poucas voltas do fim! “Os outros foram mais rápidos desde a largada, faltou-me um pouco de velocidade na largada” disse Zarco. Demorou muito para encontrar o equilíbrio certo, justamente até sete voltas do final, quando finalmente conseguiu encontrar o ritmo. A partir desse momento ele e sua Ducati realmente colocaram o turbo: em poucas voltas ele largou o P9 que segurava por muito tempo e colocou os que estavam à sua frente na mira. Em pouco tempo ele reconectou o grupo batalhador do quarto lugar.
Injeção de confiança
“Terminar em 4º ou 7º é a mesma coisa, mas o sorriso é maior” declarou o francês da Pramac, decididamente satisfeito com a final do GP. “Consegui ultrapassar três pilotos nas últimas voltas, foi bom! Eles estavam lutando com a aderência, eu consegui tirar vantagem deles.” De fato, nas últimas voltas Zarco realmente mostrou a sensação perfeita com sua Ducati. “É muito bom quando você sente que consegue e consegue, na primeira corrida é ainda melhor!” Uma bela injeção de confiança para um piloto que (palavra da equipe) precisa sempre se sentir bem em todos os detalhes para realmente se soltar. Isso é um começo? Os seus fãs continuam a sonhar com o backflip, o sinal daquela primeira vitória no MotoGP que ainda os espera…
Foto: Valter Magatti