A promoção de Marc Márquez à equipa de fábrica da Ducati leva Gresini a procurar um novo piloto para a próxima temporada de MotoGP. Caso a Pramac concluísse o acordo com a Yamaha, haveria a possibilidade da equipa de Nadia Gresini ter uma moto oficial (a outra Desmosedici GP25 acabaria na garagem da VR46). Alex Márquez tem contrato que expira no final do ano, mas tudo indica que ele continuará na equipe do Emilian.
Gresini à procura de um ás
Depois da saída de Márquez, da chegada de Bastianini, Vinales e Martin à KTM, são vários os pilotos que correm o risco de ficar sem moto para a próxima temporada de MotoGP. E há vários insatisfeitos que gostariam de mudar a pintura, veja Joan Mir, que já está desanimado com a Honda há algum tempo. Já no ano passado o maiorquino quis deixar a garagem da HRC, seguindo os passos do seu antigo companheiro de equipa Marc. Após a saída da Suzuki do Campeonato do Mundo, o campeão mundial de 2020 não teve sorte e encontra-se a lutar com uma RC213V no final do pelotão. O protótipo Borgo Panigale pode ser uma boa forma de redescobrir a alegria das corridas…
O mercado de pilotos de MotoGP também se revela particularmente enigmático para Franco Morbidelli. Se a Pramac se unir à Yamaha, parece difícil imaginar o seu regresso à M1. Neste ponto poderia encontrar um lugar na garagem do VR46, se um de Bezzecchi ou Di Giannantonio se voltasse para a Aprilia oficial. Caso contrário, a equipa Gresini poderá revelar-se uma excelente opção para o piloto ítalo-brasileiro, que ainda procura as melhores sensações com a Ducati GP25.
Alex Rins, antigo favorito de Gigi Dall’Igna, também estaria na agenda da equipe satélite. O espanhol tornou-se no primeiro piloto Honda, além de Marc Márquez, a vencer um Grande Prémio desde 2018. Gresini pretende continuar a sua investida no pódio, depois de ter alcançado vitórias com Bastianini e Di Giannantonio e pódios recentes para Márquez. Com cinco vitórias no campeonato de MotoGP, Rins pode ser a escolha certa para a garagem de Nadia Padovani.
Aldeguer já assinou
O sobrenome mais ‘popular’ atualmente é o de Fermín Aldeguer. A Ducati deu-lhe um contrato de dois anos com a MotoGP, mas sem atribuí-lo a uma equipa específica. As dúvidas sobre o futuro da Pramac Racing significam que o talento da Moto2 também poderá encontrar-se na Gresini. Poderá ser o ambiente perfeito para dar um salto de classe, ao lado do compatriota Alex Márquez que já acumulou alguma experiência com a equipa vermelha. Além dos nomes mencionados… nomes surpresa não devem ser descartados!
Foto da Gresini Racing