Enea Bastianini fecha o último dia de testes de MotoGP na Malásia com o 4º tempo em 1’58″149 e uma diferença de 260 milésimos para a melhor volta de Luca Marini. Na classificação combinada ao longo dos três dias, o piloto da equipa de fábrica da Ducati é 3º atrás de Marco Bezzecchi e Maverick Vinales. A adaptação com a Desmosedici GP23 continua à espera da próxima prova Irta em Portimão (11-12 março).
Bastianini e a adaptação ao GP23
Bagnaia e Bastianini promovem as mudanças na moto e marcam o melhor tempo com a nova Desmosedici GP23. A Ducati preferiu não fazer a simulação de corrida, para continuar trabalhando na entrega do motor que está um pouco mais agressiva, trabalhando na eletrônica, um fator muito importante aspecto na fase de testes da pré-temporada. A velocidade do protótipo de 2023 é boa, mesmo que os rivais tenham quase eliminado a diferença em termos de velocidade máxima, mas o foco está nas curvas neste momento. No final do sábado, Enea esclareceu com precisão a situação atual. “É difícil sair da curva rapidamente porque não estou muito confiante com a traseira“.
O piloto de 25 anos da Romagna não parte de uma base consolidada como na última temporada de MotoGP, mas deve encontrar o ajuste certo com base nas últimas atualizações trazidas pelo fabricante emiliano. “A força desta moto é um pouco diferente e tenho que mudar meu estilo“, esclareceu na tarde deste sábado. “Eu não posso entrar em turnos como com o meu antigo [moto]tenho que entrar um pouco mais devagar e usar mais aceleração“. Em Portugal vai continuar à procura de sensações com a Ducati GP23 para estar pronto para a primeira corrida.
O último dia de testes de MotoGP em Sepang
No último dia de testes em Sepang, deu mais um passo, apostando também no acordo com Pecco Bagnaia. “O dia foi exigente, a moto nova não é fácil. Inicialmente não se encaixava muito no meu estilo, tentei ajustar e fazer coisas diferentes, mas não conseguia ser rápido. Começamos a trabalhar na moto, conversei também com Pecco Bagnaia para ver se ele também sentia as mesmas sensações. Depois foi mais fácil comparar os dados e relacionar com todos os engenheiros, à tarde acho que encontramos o equilíbrio certo, conseguimos ser rápidos na volta rápida e no ritmo. Chegamos a um bom nível – concluiu Enea Bastianini -. Ainda não está cem por cento, mas já estar no nível de onde estávamos com a moto antiga já é uma coisa boa“.
Foto em Walter Magatti