A Ducati decidiu bloquear Fermin Aldeguer já em março passado, garantindo o jovem talento espanhol para os próximos dois anos no MotoGP. Com a Pramac prestes a deixar a empresa Borgo Panigale para se mudar para a Yamaha, a situação do piloto de Moto2 deixa alguns pontos de interrogação. Na temporada de 2026 foi-lhe prometida uma Desmosedici oficial. Mas se ele não chegar à classe rainha no próximo ano, receberá uma super compensação…
A dúvida de Aldeguer
Fermin Aldeguer será piloto de MotoGP a partir de 2025 com a Ducati Corse. Hector Faubel, seu empresário, confirma ao ‘Mundo Deportivo’ que “no primeiro ano poderá pilotar uma Desmosedici GP24 ou GP25. A Ducati vai decidir lá… Ainda não sabemos em que equipa ele vai correr, mas a Ducati disse-nos para termos muita calma. Disseram-nos que optaram por ele e que somos da Câmara“. Se a Pramac saísse da órbita da Ducati, restariam duas opções: Gresini e VR46. Com Marco Bezzecchi cada vez mais próximo da Aprilia de fábrica, a equipa de Valentino Rossi pode ser o destino certo. Esta seria uma óptima notícia para a equipa Tavullia, visto que desde a sua estreia no MotoGP sempre contou com pilotos da sua Academia ou pelo menos italianos.
Hector Faubel, gerente de Aldeguer e Munoz (Moto3), acompanha de perto cada movimento do fabricante emiliano, já que ainda não sabe qual será o destino de Fermín. O jovem espanhol começou com o objectivo de conquistar o título de Moto2, mas depois de sete GPs encontra-se em sexto na classificação geral, com uma diferença de 59 pontos para o líder Sergio Garcia. Cometeu um erro na Catalunha, caindo enquanto liderava, enquanto em Mugello teve de lidar com um problema físico muito grave.
Lugar ‘garantido’ no MotoGP
O fato é que seu futuro está garantido, conforme explica o dirigente. “Assinamos um contrato 2+2. Temos dois anos seguros e mais dois condicionados por objectivos. Na minha opinião, acho que são bastante acessíveis no MotoGP“. O ex-piloto Faubel esclarece que “por contratoeu segundo ano ele ainda vai levar o GP26“, portanto a mesma moto de Pecco Bagnaia e Marc Márquez. “Ainda não sabemos em que equipa ele vai correr, mas a Ducati disse-nos para termos muita calma“.
Se algo desse errado, se Aldeguer ficasse sem vaga na MotoGP para 2025… O que aconteceria? A resposta do gestor é muito clara: “Eles disseram (alguma mídia, ed.) que receberia uma indemnização de 300 mil euros. Não é verdade. Não posso dizer o número exato, mas é muito maior“.
Foto: Instagram @ferminaldeguer_54