A conexão é inevitável neste fim de semana em Jerez. Falta ainda a corrida de domingo, mas de facto para a KTM já é o melhor Grande Prémio desde que aceitou o desafio do MotoGP! A única diferença? A presença do piloto de testes Dani Pedrosa, alinhou como wild card ao lado dos pilotos de fábrica Brad Binder e Jack Miller. Sem esquecer os testes privados realizados recentemente, mas isso explica até certo ponto o que vimos até agora. Pedrosa é um talento inquestionável que, apesar de ser ex-piloto desde o final de 2018, não perdeu velocidade e demonstrou-o amplamente quando começou a brilhar na sexta-feira em Jerez. Uma aguda a que se seguiu a qualificação como protagonistas e um super MotoGP Sprint para o casal oficial da KTM, que deu uma corrida espetacular e literalmente dominada do início ao fim. Exceto por um erro final de Miller… Mas não faltaram elogios de ambos os pilotos ao trabalho de Pedrosa. Cuidado com a longa corrida de amanhã, o trio está pronto para o desafio!
Destemido Binder-Miller
A 1ª Etapa causou grande alvoroço ao líder da classificação, Dani Pedrosa! Não que Binder e Miller estivessem mal colocados, visto que eram 6º e 8º, mas alguém poderia pensar que foi um primeiro clique. Indo por suposições e hipóteses (mas não muito fantasiosas), quase para dizer “Nós podemos fazer isso!” Porém, o combinado no final do Treino 2, com o incrível terceiro #26, só viu o australiano diretamente no Q2 com um excelente 5º tempo, enquanto o também ex-campeão mundial de Moto3 teve que passar pelo Q1. A segunda sessão de qualificação, com os três porta-estandartes da KTM, foi decididamente excepcional, especialmente para os dois oficiais que sempre tiveram algumas dificuldades. Na verdade, para Binder é muitas vezes um verdadeiro calcanhar de Aquiles… Mas aqui está Miller 2º, Binder gran 4º e finalmente Pedrosa 6º. Chegamos ao Sprint e os KTMs enlouquecem. A bandeira vermelha não importa: eles começaram bem logo de cara, também respondem na hora do reinício. Binder e Miller em particular voam para a liderança, tornando-se os verdadeiros pilotos a serem batidos nesta corrida de 11 voltas. Tentam os Ducatis de Martin e Bagnaia, um pouco mais atrás estão Oliveira e Pedrosa, mas os dois craques de Mattinghofen parecem imbatíveis. Melhor dizer quase: Brad Binder leva a vitória, Jack Miller comete um erro na final e dá o 2º lugar para Bagnaia. Mas ainda não se tinha visto uma dupla KTM no pódio no MotoGP!
Incrível Petersa
Passemos ao tester/wild card, presença marcante e muito comemorada tanto pelo público quanto pelos colegas de categoria. Mencionamos o incrível resultado alcançado na sexta-feira em Jerez, mas Pedrosa também brilhou no Sprint, partindo de um super sexto lugar da grelha. Sublinhamos, de 24 pilotos, dos quais apenas Augusto Fernandez é estreante, enquanto Pedrosa e Bradl são wild card, Folger e Lecuona são finalmente suplentes. Vamos à corrida: largada tranquila, bandeira vermelha imediata, tudo para ser refeito. No reinício arrisca um contacto e perde algumas posições, que prontamente recupera e que valem a pena entrar no grupo da frente. De facto, são sete os candidatos ao pódio, depois seis com o acidente de Espargaró, mas há também aquele que, pelo contrário, também tenta o ataque a um feroz Oliveira para lhe tentar arrebatar o 5.º lugar, sem sucesso. Em suma, Dani Pedrosa é 6º no seu primeiro Sprint, após 11 voltas de alta tensão e apenas 1,7 segundos atrás do vencedor. O que mais você pode dizer para Dani Pedrosa, além disso “O melhor piloto de testes da grelha de MotoGP”, como observado por Jack Miller? Ou o que “Dani e a equipe da equipe nos trouxeram uma moto espetacular”, como acrescentou Brad Binder? Falta ainda a corrida longa, veremos como se comportará o desatado trio da KTM. Mas fique de olho!
Crédito da foto: motogp.com