A KTM anunciou que nos próximos dois anos a equipe Tech3 correrá com Enea Bastianini e Maverick Vinales, confirmando que não haverá espaço para Jack Miller ou Augusto Fernandez. Se o australiano ainda parece ter hipóteses de permanecer no MotoGP, o mesmo não se pode dizer do campeão de Moto2 de 2022. Esta temporada obteve resultados decepcionantes, sendo totalmente superado pelo novo companheiro de equipa Pedro Acosta. Terá que tentar reagir e melhorar a partir de Assen para garantir uma boa vaga em 2025, mesmo que 99% das vezes não esteja na classe máxima.
MotoGP, que futuro para Augusto Fernandez?
O madrilenho de 26 anos pode regressar à Moto2 ou tentar aterrar no Mundial de Superbike. Tudo é incerto para ele: “Estou na pior situação agorae – disse ele a Relevo – e sei que tenho muito mais. Ainda faltam meses, então pode ser uma tortura. Não sei o que vai acontecer no próximo ano, mas ainda falta metade da temporada. Não creio que passarei mal esse tempo todo, temos que tentar ter forças e reverter a situação. Há muitas informações boas de outros drivers que podemos usar“.
Fernandez deve dar o seu melhor para melhorar suas atuações e resultados: “Temos que tentar nos divertir e depois veremos onde estaremos na próxima temporada. Mas pelo menos vamos fazer uma mudança nesta situação“. Boa vontade não lhe falta, mas só ela não é suficiente.
Di Giannantonio como exemplo
Ele pode se inspirar no que fez Fabio Di Giannantonio, que há um ano ficou sem selim para 2024 e depois começou a fazer boas atuações até garantir a permanência na MotoGP. Diferentemente do atual piloto da equipe Pertamina VR46, ele não parece ter chances de permanecer no campeonato, mas mudar de ritmo ainda é essencial para ter a melhor acomodação possível em outros lugares. Veremos se o espanhol consegue o seu objectivo.
Foto: Tech3 Racing