A pré-temporada de 2023 de Alex Márquez foi certamente animadora tendo em vista o início das corridas. Ele se sente absolutamente melhor do que quando dirigia o Honda. A passagem pela Ducati Desmosedici GP22 da equipa Gresini Racing devolveu-lhe o prazer de correr e a esperança de conseguir bons resultados numa categoria exigente como é o MotoGP.
Prestes a falar em renascimento, no entanto concluiu a última prova em Portimão com o sétimo melhor tempo e uma diferença de 434 milésimos para Francesco Bagnaia. O ritmo de corrida também é interessante. Veremos se as sensações positivas vividas até agora se confirmam por ocasião do primeiro grande prémio do calendário, agendado para o fim-de-semana de 24 a 26 de março em Portugal.
MotoGP, teste de Portimão: Alex Márquez está feliz
Marquez apresentou-se sorridente aos microfones de Sky Sport MotoGP no final da prova em Portimão: “Estou feliz, mesmo com a primeira queda. Nunca tinha batido com a Ducati, senti que podia fazer o que queria e isso estava a alertar para o limite não ultrapassar. Foram dois bons dias. No sábado trabalhámos mais na afinação, mas no domingo focámo-nos mais no meu estilo de pilotagem para tentar tirar o máximo partido da moto. Demos um passo importante“.
O piloto de Cervera sentiu-se particularmente competitivo no Autódromo Internacional do Algarve e isso deixa-o positivo para o arranque do campeonato: “Hoje penso estar em condições de lutar pelo top 5. É muito bom, gosto muito do circuito de Portimão. Não estou preparado para uma vitória ou mesmo para o pódio, há pilotos que têm mais ritmo. Mas estamos prontos para começar a temporada“.
Dados de Bagnaia e comparação com Marc
Alex admite que a sua referência é Francesco Bagnaia, que em 2022 trouxe a Ducati de volta à conquista do título de MotoGP: “Em Valência comecei com a base de Bagnaia e senti-me bastante confortável. Gostei dessa base e não experimentei outra. Eu faço comparações com o que o Pecco faz, porque é ele quem leva essa moto ao limite e é o mais forte“.
Márquez júnior teve a oportunidade de falar com o seu irmão Marc, ainda que nas corridas de marcas diferentes já não haja a mesma comparação que havia até 2022: “Sábado ele me disse que eu era rápido. Ele tentou tantas coisas e algumas não funcionaram. Fizemos comentários superficiais porque rodamos para marcas diferentes. Eles estão sofrendo e tendo dificuldades, mas conheço o Marc e sei que ele vai se sair melhor nos GPs“.
Foto: Gresini Racing