Toprak tentou por todos os meios, desta vez Álvaro Bautista encontrou pão para os dentes. Mas a bandeira vermelha a duas voltas e meia do final devido ao contato desastroso entre Petrucci e Lecuona alla Quercia nos impediu de aproveitar a grande final. Na hora da paragem, a Ducati estava na frente, que por isso também venceu esta partida, com uma pitada de sorte, colocando também Michael Rinaldi em terceiro no pódio. Os protagonistas do acidente estão ambos no centro médico para exames. Anteriormente, Petrucci havia sofrido uma penalidade de “volta longa” por uma entrada muito decisiva contra Dominique Aegerter, que acabou colidindo com seu companheiro de equipe Yamaha GRT, Remy Gardner. A corrida de velocidade causou muitos danos.
luxo de Alvarito
A supremacia da dupla Bautista-Ducati é tal que o espanhol se deu ao luxo de montar o SCX traseiro (médio-macio), enquanto todos os outros começaram com o novo SCQ, o pneu de qualificação “estendido”. Alvarito provavelmente estimou que a temperatura do asfalto (37°C) não era tão alta a ponto de arriscar o supermacio. O início foi como um míssil, mas Toprak imediatamente mirou no interior, desencadeando a batalha. Na volta seguinte a Ducati voltou à frente da Curvone, onde Bautista ficou furioso, mas Toprak respondeu. Nova troca de posições na sétima volta, no mesmo ponto: a manobra de Alvaro foi providencial, pois segundos depois a bandeira vermelha apareceu e destruiu a grande final.
Rinaldi-Bassani, novas faíscas
Ao longo deste desafio que durou apenas dez minutos, houve também tempo para rever as já habituais faíscas entre os dois galos no galinheiro da Ducati. Bassani colocou a cabeça para frente, mas no Carro Rinaldi entrou de forma decisiva, recuperando a posição. Dessa vez não houve contato, mas quando os dois estão em desacordo sempre fica a impressão de que algo pode acontecer. Jonathan Rea gostou do show desde o início, mas aqui a Kawasaki não consegue preocupar a Ducati.
Corrida 2, risco de chuva?
Agora resta apenas o desafio final, ao longo de 21 voltas. Fique de olho no tempo: o último boletim fala de céu nublado, mas sem chuva, que é esperada em Misano a partir do final da tarde, após o término das corridas. Porém, sempre que as previsões forem precisas, o fator temperatura deverá ser levado em consideração. Toprak Razgtalioglu está convencido de que as altas temperaturas jogam muito a favor das Ducatis, então ele pode jogar se o asfalto estiver menos quente do que na corrida 1.

Foto: Marco Lanfranchi