As pessoas da moto se reuniram em Antella, perto de Florença, para testemunhar afeto e proximidade com Giovanni e sua família. Muita gente e muitas motos para um funeral barulhento. Milhares de mensagens de condolências chegaram de toda a Itália e muitas também do exterior. Campeões, equipas, técnicos, colegas, mas sobretudo o seu público. Giovanni Di Pillo era um personagem querido, e agora que o que ele representava não existe mais, é ainda mais tangível.
Paolo Gozzi lembrou-se de Giovanni assim (leia). Abaixo a intensa lembrança do DiPI escrita por Giuliano Pugolotti, escritor e ultramaratonista.
Sem, a palavra mais triste
Más notícias. Apenas feio.
Di Pillo era a expectativa, era a competição, era o resumo. Foi o final que você carregou no caminho para casa depois de um domingo apaixonante. Motocross, Superbike ou Moto Gp, não fazia diferença. A emoção de levar para casa era sempre a mesma.
Quando ele gritou Texass Tornado, para indicar Colin Edwars ou Hurricaneeee para comentar Bob Hannah, ele fez isso de propósito. Dentro do apelido está o resumo de tudo. Porque ele sabia que um piloto não é uma carteira de identidade, um nome e sobrenome. É muito mais. No Corsaro, Magooo,… há a essência, a imaginação e a história. Isso basta e a mente já é fantástica. Diga o Pirata e pense em Pantani e suas façanhas. Não há nada para adicionar.
E é também por isso que seus comentários permanecerão ao longo do tempo, mais fortes que horas de transmissão, todos eles
perfeito e bonito, mas você não se lembra de nada, mesmo depois de alguns minutos. Muito poucos tiveram essa capacidade de enfeitiçar. Sem fazer polêmica. Sem cair no banal. Sem. Esta é a palavra mais triste que falamos hoje.
Foto: Mimmo Maggiali