O fim de semana de Phillip Island é o mais negro da história de EvanBros. A equipe comandada por Fabio Evangelista nunca havia saído de um circuito sem um ponto sequer na classificação, mas com duas quedas. O resultado da viagem à Austrália é negativo, mas há alguns sinais encorajadores. No sábado, em condições extremamente difíceis, Andrea Mantovani ainda conseguiu ser o protagonista (leia aqui). Já o domingo foi um dia para ficar totalmente esquecido mas felizmente não deixou sequelas a nível físico. Agora o essencial é apertar o botão de reset e começar de novo: o potencial está aí e também foi visto em Phillip Island.
Fabio Evangelista, qual é o efeito de deixar a Austrália assim?
“É a primeira vez com zero pontos e é uma sensação estranha. O sábado poderia ter acontecido porque a corrida foi condicionada pelo clima e pela escolha dos pneus: tínhamos colocado os intermediários com os quais ele poderia ter se classificado em quinto se não tivesse começado a chover a três voltas do final. Infelizmente ele não conseguiu ficar acordado. Eles me disseram que correr com aqueles pneus nas últimas voltas era como dirigir no gelo”.
Na corrida-2 foi Andrea Mantovani traído pela vontade de emergir?
“No domingo, infelizmente, Andrea foi longe demais para tentar colocar o grupo à sua frente. Em 1 ele disparou quebrando excessivamente e perdendo a liderança a 220 quilômetros por hora. Felizmente ele está bem, só levou um golpe na mão e com tanto medo que estará pronto para Mandalika”.
Agora você já está na Indonésia para o segundo turno. O que você espera?
“A esperança é sempre chegar ao top 10, o que poderíamos ter feito tanto no sábado quanto no domingo e teria sido um excelente resultado. Mandalika também é uma nova pista para Mantovani, assim como a de Phillip Island. Vamos tentar ter um fim de semana progressivo, para trazer para casa os primeiros pontos do Andrea no campeonato mundial e assim conquistar uma boa colocação”.
Foto EvanBros