Depois do desligamento forçado do MotoGP por desclassificação por doping, Andrea Iannone passou por quatro anos realmente difíceis do ponto de vista profissional. Forçado a ficar longe das corridas, ele treinou em particular e continuou a ser mais comentado sobre sua vida pessoal. Em 16 de dezembro de 2023, expirará a dura desqualificação do Wada (órgão internacional antidoping), posteriormente confirmada pelo Tas (Tribunal de Apelação do Esporte). Nessa altura poderá finalmente retomar oficialmente a actividade desportiva, incluindo provas oficiais que, tal como as competições, são em qualquer caso regidas por regulamentos federais.
Iannone, Ducati e desclassificação
Andrea Iannone teve à disposição uma Ducati Superbike da equipa Go Eleven, desde que o piloto encontre o orçamento necessário, no valor de cerca de 1 milhão de euros. A alta direção da empresa deu luz verde à operação, mas sem oferecer ajuda técnica e econômica específica. O diretor geral da Ducati Corse, Gigi Dall’Igna, não comenta o retorno de Andrea Iannone, preferindo agir com cautela. “Não posso dizer no momento quando Iannone poderá testar uma Superbike pela primeira vez”, disse ele ao Speedweek.com. “Não li o veredicto da WADA, então não sei quando ele poderá dirigir novamente. Prefiro que Andrea Iannone decida quando pode tentar novamente. Eu disse a ele que temos que ter cuidado e respeitar as regras“.
Andrea em direção a SBK
Ducati e Gigi Dall’Igna não têm intenção de se dirigir pessoalmente à agência antidoping da WADA. Não é segredo que ‘O Maníaco’ não é bem visto por alguns dirigentes da empresa Emiliana, devido ao seu doping anterior e às suas aparições nas crônicas de fofoca. Porém, prevalece a corrente interna que quer lhe dar mais uma chance de se reafirmar no mundo das competições. “Iannone é um piloto que foi importante para mim no início da minha passagem pela Ducati“, continuou Dall’Igna. “Ele venceu corridas comigo no Campeonato Mundial de 125cc. Mas o mais importante é que ele estava na Ducati quando comecei a trabalhar lá no final de 2013. na Austria Em 2016 ele conquistou a vitória da Ducati na MotoGP ao quebrar um jejum que já durava seis anos. Sou um homem que aprecia e respeita essas conquistas. E se posso ajudar alguém que me ajudou no passado, por que não?Mas antes de pensar no primeiro teste ainda há coisas que precisam se encaixar.
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