Superbike é assim: você fala dias sobre regulamento, rotações do motor, polêmicas. Aí no final é a pista que fala, principalmente as especiais como Imola. Alvaro Bautista não se importou com o corte de rotações do motor imposto à Ducati. Ele pegou Toprak Razgatlioglu saindo da Variante Alta e passou na curva muito rápida à direita que leva a Rivazza. Ninguém jamais havia passado por aquele ponto impossível, ele havia. Além de voltas, tiro o chapéu diante desse incrível campeão: desta vez ele nos deu uma pérola para entregar aos anos, na final de uma corrida 1 que encantou a largas pinceladas. Você queria ultrapassar, você ficará satisfeito.
O desafio com os mitos
Álvaro Bautista somou a 17ª vitória este ano, em 19 corridas. Mas acima de tudo chega aos 48, cada vez mais perto das gigantes Ducati do passado. Troy Bayliss, 52 vitórias, pode ser alcançado nas férias de verão da Superbike. A contagem de Carl Fogarty, 55 vezes vencedor em Rosso, pode ser melhorada já antes do final desta temporada. Enquanto isso, o espanhol igualou Doug Polen, 17 vitórias no ano da graça de 1991.
ATUALIZANDO
Domingo o desafio da dupla final
O programa da sétima jornada do Campeonato do Mundo de Superbike fica concluído no domingo, dia 16 de julho, com a disputa da Superpole Race (10 voltas) e corrida 2 (10 voltas). Relembramos que o tríptico deste mês termina de 29 a 30 de julho na pista Most, na República Checa, depois vamos de férias até meados de setembro. As dúvidas sobre a rodada final na Argentina (14 a 15 de outubro) pesam no calendário, aqui estão os detalhes. A promotora Dorna ainda não desmentiu os rumores de cancelamento que circulam no paddock. Em alternativa, a corrida terá lugar em Jerez, Espanha.

Foto: Marco Lanfranchi