Alvaro Bautista, ainda ele: não havia dúvidas de que em Misano, o jardim da casa da Ducati, ele mostraria todo o seu potencial. Mas o ritmo que manteve na segunda sessão de treinos foi extraordinário. Muitas voltas com net pace de 1’34” (melhor volta em 1’33″825), um ritmo inatingível para qualquer um. Mesmo para Toprak Razgtalioglu, que apareceu de manhã com um prometedor 1m34″154s com a Yamaha. Com a pista mais quente, o Turco voltou às fileiras, porém mantendo o lugar de honra no combinado das duas rodadas. Surpresa final: Danilo Petrucci saltou para o segundo lugar. Veremos se na corrida 1 o rugido do Terni terá uma continuação.
O ritmo de Alvarito
O líder do Mundial, com 69 pontos de vantagem sobre Razgtalioglu, fez duas eliminações. A primeira das doze passagens, a mais rápida das quais logo na última, melhor desempenho absoluto do dia. A segunda de mais dez voltas, com o mesmo desempenho: ritmo de 1m34” baixo e voltas mais rápidas de 1m33″9 na oitava e décima volta. Os outros estão a uma distância sideral, não tanto na volta voadora, mas no ritmo. Michael Rinaldi (quarto do dia) tem dois ou três décimos de diferença, Toprak talvez um pouco mais. Olhando para a corrida, um bom sinal veio de Danilo Petrucci, que fez 1m34s276s na sétima e última volta da última saída.
Radar de corrida 1
O primeiro desafio de Misano está agendado para sábado, às 14h00: aqui ficam todos os horários do fim-de-semana em pista e na TV. Faltam 21 voltas (km. 88,746). O tempo prevê céu quase limpo, ar de 23° C: mais ou menos as mesmas condições que os pilotos e equipes experimentaram na segunda sessão de treinos livres. Há um ano, Álvaro Bautista venceu com a Ducati: foi o sucesso que abriu a fuga de vermelho que culminou na conquista do título do Mundo, festejado antecipadamente.
