Iker Lecuona está animado para a etapa de Superbike em Barcelona, onde conquistou a pole position há um ano como estreante e onde fez um bom teste em março. Na volta rápida a Honda CBR1000RR-R Fireblade pode ser muito forte na Catalunha, mas o verdadeiro desafio será ter um bom ritmo na corrida.
O piloto valenciano destacou repetidamente que em 2023 foram feitas melhorias em termos de consistência na segunda metade das corridas. No ano passado a equipa HRC lutou mais, a gestão dos pneus tornou-se complicada a meio da corrida e o ritmo ficou muito mau. Vamos ver se a competitividade será melhor neste fim de semana.
Superbike, Lecuona muito motivado em Barcelona
Lecuona chega a Barcelona depois de competir no Grande Prêmio da Espanha de MotoGP como substituto de Marc Márquez na equipe Repsol Honda. Ele está muito animado com o novo compromisso no calendário de Superbike: “Vindo de um fim de semana na MotoGP, acho que vou precisar das primeiras voltas do FP1 para recuperar a sensação com o Fireblade, os pneus Pirelli e tudo mais. Mas estou muito animado para correr na Catalunha, também porque tivemos bons testes lá recentemente“.
Na prova do final de março Iker terminou em segundo lugar apenas alguns milésimos atrás de Álvaro Bautista e seu ritmo foi bom: “Vamos ver se podemos repetir esse desempenho no fim de semana, especialmente na segunda metade da corrida, uma área onde lutamos muito no ano passado. Trabalhamos duro nisso em testes e com resultados promissores“.
Iker critica o MotoGP
Lecuona está entusiasmado com o facto de ter tido a oportunidade de voltar a rodar com uma moto de MotoGP, mas também sublinhou que na sua opinião a classe de topo não está no bom caminho: “Chegou a um ponto em que não há mais diversão para os pilotos – disse ao Motosan.es – porque quando você está em grupo tem uma turbulência que não permite a ultrapassagem, é como a antiga F1. Não gosto deste aspecto e acho que o tema da condução se perdeu. É chato para os pilotos e fãs“.
O piloto da equipa HRC WorldSBK refere-se à aerodinâmica cada vez mais extrema dos protótipos e certamente não é o primeiro a destacar o problema das ultrapassagens. Mesmo quem corre permanentemente naquele campeonato pensa como ele. Precisamos entender se a MotoGP decidirá mudar de direção para o futuro.
Foto: Honda Racing