Falando em grandes pilotos e nomes ditos famosos, este ano a MotoAmerica perdeu Danilo Petrucci, mas reencontrou dois ex-Campeões recentes da classe Superbike. Por um lado o cinco vezes #1 Cameron Beaubier, por outro o retorno sensacional de Toni Elias. A “voltar” para dizer o mínimo inesperado e, se quiserem, até repentino o do campeão mundial de Moto2 em 2010. Depois de uma temporada como super-substituto (2021) e um ano sabático (2022), Toni decidiu deixar de lado seus planos para aposentar-se aceitando o desafio da Team Hammer: correr na MotoAmerica Superbike, sobretudo com uma Suzuki GSX-R 1000. Tentar, sempre que possível, tornar-se protagonista de uma história do passado.
O RETORNO ROMÂNTICO DE TONI ELIAS
A dupla reviravolta de Toni Elias é, de certa forma, romântica. Na MotoAmerica e com a Suzuki, combinação que lhe garantiu a conquista do título de 2017 (com Yoshimura) e, de fato, o início de uma nova vida no motociclismo. O espanhol, que completou 40 anos no último dia 26 de março, não conseguiu negar a proposta da Vision Wheel M4 ECSTAR Suzuki Team. Voltando a correr com aquela equipe que o acolheu em 2020, após a sensacional saída de Yoshimura do circo AMA/MotoAmerica.
NÃO É UM RETORNO FÁCIL PARA TONI ELIAS
Elias não ganha há 4 anos e, embora tenha tirado um ano sabático em 2022, não ficou de braços cruzados. Ele foi para a pista várias vezes e, enquanto isso, lançou sua própria Academia, lançando as bases para sua pós-carreira como piloto. Falaremos disso para o futuro, pois a situação estritamente atual o viu empenhado no dia inaugural de treinos do fim de semana de corrida em Road Atlanta onde, previsivelmente, encontrou algumas dificuldades em se encontrar nas posições que contam.
OS USUAIS TOPS JAKE GAGNE
No final da primeira sessão de qualificação, Toni Elias era oitavo dos 13 inscritos na categoria Superbike, rodando em 1’25″785, 2″3 atrás do habitual Jake Gagne. O atual bicampeão, como ele mesmo admitiu com um R1 substancialmente idêntico ao do ano passado, garantiu a pole provisória em 1’23″453, cortando pouco menos de 1″ no retorno de Cameron Beaubier (Tytlers Cycle Racing BMW ). O pentacampeão foi uma das notas positivas desta sexta-feira, chegando pela manhã apenas alguns milésimos atrás de seu ex-companheiro de equipe Gagne no primeiro treino livre. Na qualificação, o californiano precedia na ordem Cameron Petersen (escorregou sem consequências a 15 minutos do final), Mathew Scholtz (Westby Racing Yamaha) e PJ Jacobsen com o segundo Tytlers BMW.
A PERSEGUIÇÃO DA DUCATI
Início ascendente também para o atual campeão do MotoAmerica Supersport, Josh Herrin. Com a Ducati herdada de Petrucci, ele terminou em sexto a 1″6 da liderança, enquanto Xavi Forés, fazendo sua estreia no MotoAmerica Supersport com a Panigale V2 da equipe Warhorse HSBK Racing, estabeleceu o quinto tempo mais rápido.
MOTOAMERICA LIVE STREAMING
Os entusiastas do motociclismo no exterior poderão acompanhar toda a temporada de 2023 em transmissão ao vivo graças ao serviço MotoAmerica Live+ (assinatura obrigatória), com a transmissão ao vivo de todos os treinos e, claro, das corridas que acontecem neste fim de semana em Road Atlanta.