Duplo sexto lugar para Marco Bezzecchi no COTA, mas graças à queda de Francesco Bagnaia na sétima volta consegue manter a liderança com firmeza. Um sonho que continua para o piloto da equipa VR46, autor de um feito fantástico no molhado das Termas, que lhe valeu a primeira vitória no MotoGP. Até aqui é a surpresa do campeonato, mesmo que no ano passado já tenha conquistado o título de estreante do ano provando ter essa vantagem. Onde pode chegar o cavaleiro da Romagna?
Bezzecchi segue na liderança do MotoGP
Na abertura da temporada do MotoGP em Portimão, Marco Bezzecchi subiu ao pódio na corrida após queda no Sprint, segundo e primeiro lugar na Argentina, sexto em Austin. Uma soma de 64 pontos que valem a liderança da classificação e permitem que ele ostente 11 pontos de vantagem sobre o campeão mundial Francesco Bagnaia. Acima de tudo, ele está se tornando um motorista cada vez mais popular, graças à sua simpatia, sinceridade e rapidez. “Já na minha última temporada na Moto2 notei cada vez mais fãs na pista, mas desde a última temporada tem havido muitos mais. Claro que é legal, principalmente porque tenho mais fãs, não faço nenhuma loucura e só estou tentando ser eu mesmo“.
Ao voltar para casa é parado por muita gente, a fama começa a cobrar seu preço, mas Marco Bezzecchi está feliz com isso, não sente que sua privacidade foi violada. “Não sou muito famoso no momento. Onde eu vivo [Rimini] a paixão pelo automobilismo é muito grande, muitas pessoas me conhecem. Mas eles me conhecem como todos os outros pilotos italianos – sublinha o piloto da equipa VR46 ao Speedweek.com -. Não preciso mudar completamente meu comportamento da noite para o dia, como algumas estrelas fazem. adaptei passo a passo“. Seu objetivo, porém, é vencer”,Eu não estou aqui para ser famoso“.
escola e amigos
A paixão pelas motos foi passada de geração em geração, seu avô e seu pai eram mecânicos. Não foi difícil convencer seus pais a ajudá-lo a seguir a carreira de motociclista, ao mesmo tempo em que continuou seus estudos e conseguiu se formar. Teve de mudar de escola nos últimos dois anos, não teve apoio dos professores e o MotoGP exige 100% de empenho para progredir. “Felizmente, os outros alunos da turma me apoiaram em meu esporte. Sempre tive muita sorte porque sou do tipo que evita problemas. Tenho sido amigável com todos e estou feliz por ainda ter amigos da escola. Quem leva essa vida tem poucos amigos, porque quase nunca está em casa“.
Foto: MotoGP.com