A introdução da corrida de sprint no MotoGP tem causado muita discussão, não é segredo. Imediatamente houve quem se posicionasse contra, quem fosse a favor e quem quisesse esperar para ver como seria. Depois de dois GPs no calendário de 2023, é muito cedo para julgar, mas as discussões estão acaloradas.
Vimos ultrapassagens e show, mas também contatos e acidentes com polêmicas relacionadas. Carmelo Ezpeleta está muito contente com a estreia do novo formato, uma jogada que considera bem-sucedida para reavivar o interesse pelo MotoGP. Os pilotos ainda têm que tomar as medidas certas na pista.
MotoGP, a opinião de Álvaro Bautista sobre o sprint
Vimos o formato de corrida sprint estrear no Mundial de Superbike em 2019, quando o próprio Álvaro Bautista se estreou na categoria depois de muitos anos no MotoGP. Já tem alguma experiência neste tipo de corrida, que aí leva o nome de Superpole Race e é um pouco diferente.
O piloto da Ducati pôde ver os primeiros sprints da classe alta e também ouvir/ler algumas polémicas. Ele tem ideias claras sobre o assunto: “Sprints não são perigosos – disse à Motorsport.com – depende de como cada motorista lida com isso. O risco e o perigo dependem deles, não da corrida ou do formato“.
O campeão de Superbike aprova a novidade
Bautista aposta nos pilotos, devem ser eles a gerir melhor a corrida, tentando evitar situações desagradáveis. Na sua opinião, o novo formato representa uma escolha vencedora: “Acho a mudança boa, porque chama muito mais a atenção do público. Para os pilotos é um grande desafio. Assim que descobrirem como lidar com isso, a agressividade diminuirá“.
O atual campeão das SBK aprova a decisão da Dorna Sports de introduzir o Sprint no MotoGP, uma vez que o espectáculo e o interesse aumentam ao longo dos fins-de-semana. Após um período de adaptação, ele está convencido de que as coisas podem correr bem. Os pilotos poderão medir melhor sua agressividade em duelos. Veremos se é assim.
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Foto: Ducati