A rodada de Superbike na Indonésia não foi como Toprak Razgatlioglu imaginou. Após as três vitórias em 2022, ele esperava ser mais forte nas duas principais corridas. Ele conquistou a pole position e venceu a Superpole Race, que certamente são pontos positivos, mas a esperança dele é estar mais competitivo quando o campeonato chegar na Europa.
Na classificação geral, o turco está a 37 pontos de Álvaro Bautista, que soma cinco vitórias em seis corridas até ao momento. O piloto da Aruba Racing Ducati revelou-se muito difícil de bater nestas jornadas extra-europeias e o próprio admitiu que será mais difícil a partir de Assen. Veremos se a Yamaha realmente pode compensar isso.
Superbike Indonésia, comentários de Razgatlioglu após a Corrida 2
Razgatlioglu no final do dia de hoje fez sua avaliação final: “Este fim de semana não foi fácil para mim. Não tive uma largada forte, tentei encontrar o acerto certo e hoje me senti melhor do que ontem. Na Superpole consegui vencer pela primeira vez nesta temporada, mas estava concentrado na Corrida 2. Sem a bandeira vermelha teria sido possível vencer, pois tinha visto que Rinaldi tinha começado a largar. De qualquer forma, estou feliz por estar no pódio“.
Toprak acredita que sem a bandeira vermelha pela queda de Michael van der Mark ele poderia até ter vencido a Corrida 2. De qualquer forma, no reinício o segundo lugar teria sido dele mesmo sem o pivô de Michael Rinaldi: “Mesmo que ele não tivesse passado para longe, acho que o teria ultrapassado no último setor, porque fui muito forte ali. O segundo lugar está bom hoje, o Bautista foi muito forte. Já tentei pegar, mas não foi possível“.
Ducati forte, mas Toprak não desiste
A evolução da Ducati é a principal razão pela qual o turco não conseguiu repetir o hat-trick de 2022: “Ano passado fui muito feliz aqui – explica – e conseguiu três vitórias. Este ano foi mais difícil, os tempos por volta foram mais rápidos e a Ducati melhorou muito. Tentei lutar, mas era impossível. Dei tudo de mim em cada volta, em cada curva. O campeonato é longo, estou focado no título e vou continuar na luta para vencer“.
Ainda que a nova Panigale V4 R se tenha revelado melhor que a versão anterior, o piloto da equipa Pata Yamaha Prometeon não tem intenção alguma de desistir: “A Ducati fez uma grande melhoria na moto este ano e o Alvaro é muito forte. É um ótimo pacote e em todas as corridas eles são muito competitivos, mas continuamos lutando por pódios e vitórias. Alvaro não só melhorou, como todos os pilotos da Ducati fizeram progressos. Este ano, todos os pilotos são muito fortes“.
Foto: Yamaha Racing