A Ducati fez sua voz alta no primeiro dia de testes da Supersport em Phillip Island. Nicolò Bulega, com a Panigale V2 oficial, foi o mais rápido nas duas sessões, fechando o dia em 1m33″527. Ele já havia feito 1’33″564. O antigo piloto de Moto2 precede a Yamaha Ten Kate de Stefano Manzi, dois décimos atrás, e as Ducatis satélites de Oli Bayliss e Federico Caricasulo. Mas mais do que pelas atuações na pista, o dia de abertura na Austrália será notícia pelas acaloradas controvérsias que foram desencadeadas no paddock.
Ducati Aruba e Ten Kate em destaque
Na véspera do teste, descobriu-se que duas equipes, ou seja, Aruba IT Ducati e Ten Kate Yamaha, obtiveram a versão mais recente do software MecTronik com semanas de antecedência, obrigatório no World Supersport desde 2019. Todos os demais receberam o arquivo diretamente no paddock australiano. Significa que estas duas equipas conseguiram desenvolver a eletrónica nos testes europeus (Jerez e Portimão) enquanto todas as outras começaram hoje a calibração. Uma vantagem considerável, portanto, que deixou os adversários furiosos. Recordamos que o software único é um elemento fundamental do regulamento “Next Generation” que contém uma série de “ajustes” introduzidos para equilibrar o desempenho de veículos muito diferentes entre si em termos de cilindrada e fracionamento. No Supersport existem Kawasaki e Yamaha com 600/4 cilindros, o Triumph 765 cc de três cilindros e MV Agusta 800, bem como o Ducati V2 de 955 cc.

Foto: Aruba IT Racing