Quinta temporada na MotoE sempre com os mesmos objetivos. Matteo Ferrari será um dos veteranos da categoria, mas isso pode não ser uma grande vantagem. A grande novidade do Mundial Elétrico 2023 será a mudança de fabricante, um desafio interessante e inovador. Mesmo os mais experientes, como a Ferrari, terão que se adaptar a um veículo bem diferente. O piloto de Rimini conhece bem as Ducatis, mas apenas as Superbikes, com as quais correu tanto no Campeonato do Mundo como no CIV. A ‘versão elétrica’ será assim mais uma incógnita, ou talvez não: recordemos como foi 2019 para o piloto número 11…
Sempre no pódio
Matteo Ferrari tornou-se imediatamente um dos protagonistas sólidos da MotoE. Partindo justamente do título conquistado logo na primeira temporada do então recém-nascido campeonato elétrico, mas mesmo depois não correu muito mal. Algumas corridas foram melhores que outras, mas o jovem de 25 anos da Gresini Racing nunca fez pior do que terminar em 3º na classificação geral! No total até agora ele conquistou 7 vitórias, outros seis pódios, uma pole position e quatro voltas mais rápidas. De salientar que os únicos abandonos em quatro anos aconteceram em 2020, nas outras três temporadas terminou todas as corridas e sempre nos pontos. Uma solidez impressionante para o piloto italiano, pronto para o novo desafio.
Ferrari mira alto
“É o meu quinto ano consecutivo na MotoE e com a família Gresini. Claramente será um novo desafio com uma nova moto, pelo que haverá muitas coisas para fazer já nos primeiros testes, mas o objetivo é sempre o mesmo. Estou pronto para lutar para voltar ao topo, principalmente na primeira posição, a que mais gosto”. Matteo Ferrari imediatamente deixou as coisas claras durante a apresentação da equipe, um conceito também expresso pelo gerente da equipe Luca Gresini. Como referi, no ano de estreia do campeonato foi o piloto que conseguiu adaptar-se antes dos demais, o título prova-o. E se ele pudesse fazer o mesmo truque novamente este ano?
Foto: Gresini Racing