Niccolò Bulega, finalmente! O antigo Moto2 imprimiu o melhor tempo da fila na sexta-feira indonésia de um Supersport que prepara o baptismo do segundo campeonato mundial de Dominique Aegerter, mas entretanto oferece a Ducati Panigale V2 em grande forma. O combinado é na verdade um monólogo italiano: Bulega precede os companheiros de marca Raffaele De Rosa e Federico Caricasulo. Ou seja, três Panigales geridas por três equipas diferentes, um resultado: dominação! Véspera complicada para Dominique Aegerter, que em nenhuma das duas sessões de hoje encontrou a chave para o problema: o dia termina com a nona vez, a quase um segundo do topo. Aqui os tempos do fim de semana, mesmo na TV
Bulega sobe onde precisa estar
Até agora não foi o Campeonato do Mundo que Niccolò Bulega e Ducati esperavam. No primeiro semestre, a Panigale V2 foi travada pelas regras da Next Generation, impostas para equilibrar a diferença anormal de volume com os quatro cilindros: 955 cc versus 600 cc. Com a potência reduzida a oitenta por cento, o gêmeo italiano foi incapaz de acompanhar o dominador supersport da Yamaha por anos. Mas depois do verão, com restrições menos rígidas, as Ducatis começaram a voar. Mas com os pilotos satélites, são De Rosa e Caricasulo várias vezes no pódio nas últimas saídas. Só faltava Niccolò Bulega, e na fornalha indonésia ele parece ter se destrancado. Vamos ver se o fim de semana confirmará as boas expectativas.
De Rosa e Montella no chão
Na sessão final, o primeiro quatro cilindros 600 na classificação é o Kawasaki de Yari Montella, que caiu como Raffaele De Rosa na final, tudo sem consequências. A Triumph de Stefano Manzi também confirma o seu progresso, sexto no combinado e primeiro na sessão da manhã serviu principalmente para se familiarizar com o novo asfalto. Lorenzo Baldassari é oitavo, logo à frente do habitual Aegerter. Amanhã é outro dia.

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