Cinco vitórias e dois segundos lugares em sete corridas. Roberto Farinelli dominou o Troféu Nacional 600m. Enquanto nas 1000m o campeonato foi muito equilibrado com Gabriele Giannini e Simone Saltarelli lutando até o fim, nas 600m havia líder absoluto. Roberto Farinelli venceu com 54 pontos sobre Nicolò Castellini e 76 sobre Marco Marcheluzzo.
O vencedor do Troféu Nacional 600 tem 30 anos e é natural de Comacchio, na província de Ferrara.
Roberto Farinelli, como você se envolveu com o motociclismo?
“Cresci a poucos passos da pista de Pomposa, em um meio-termo entre Emilia e Romagna. Herdei a paixão por motores do meu avô. Quando eu era criança andava de mini-bicicleta em Pomposa com meu pai e meu tio que estavam preparando a motina para mim. Éramos todos uma família e nos divertimos. Depois participei nas seleções para o Troféu Aprilia Junior GP e em 2007 ganhei esse campeonato”.
Você não parou desde então?
“Continuei e também competi no Stock 600, mas de 2011 a 2017 também fui mecânico e piloto. Depois tentei seguir o meu sonho”.
Que?
“Ser piloto profissional. Larguei meu emprego como mecânico. Agora treino, compito e ensino na Escola de Equitação Luca Pedersoli. Em 2020 ganhei o Troféu Nacional 600 e voltei a fazê-lo este ano”.
A temporada foi tão simples quanto parece pelos números?
“Foi realmente desafiador, mas cheio de satisfação e diversão. Passou voando, parece-me ontem que ainda estava planejando a temporada com a equipe Black Flag, mas já acabou. Fomos muito fortes do início ao fim, nunca desistimos e nas últimas corridas conquistamos três vitórias consecutivas. Agradeço à equipa, à minha família, aos patrocinadores e a todos os que nos apoiam”.
Planos para 2023?
“Ainda estamos definindo, mas seremos Nacional ou CIV. Além disso, gostaria de fazer alguns curingas no WorldSSP. Meu sonho é participar um dia da Copa do Mundo em tempo integral, mas vivo para o dia. Treino junto com minha turma, incluindo Alex Delbianco e Luca Vitali, entre outros, e sempre tento dar o meu melhor”.