Toprak Razgtalioglu levou para casa a primeira batalha de Portimão, perdendo o nono triunfo da temporada. Mas Álvaro Bautista fez a corrida que deveria, deixando apenas cinco pontos com um precioso segundo lugar. Agora são 55 pontos entre a Ducati e a rival mais próxima. Jonathan Rea aproveitou a pole, tentando fugir. Nas primeiras voltas da corrida, que começou tarde e diminuiu para quatorze voltas em vez de vinte, a Kawasaki deu o passo. Mas agora o Ninja é um cobertor curto: quando Toprak e Bautista se juntaram, Rea não conseguiu.
A conta não bate
Jonathan Rea tentou o contra-ataque montando a nova traseira B0624, rejeitada por Toprak e Bautista em vantagem da média padrão (SC0). Nas primeiras voltas o hexacampeão mundial fez a corrida que havia planejado, depois teve que puxar os remos para dentro do barco. “Eu estava puxando como um louco, mas a Ducati era mais rápida” comentou em parque fechado. Significa que Toprak estava tão fora de alcance que ele nem comentou. Pode ser que a longa demora devido ao grave acidente nos 300 (detalhes aqui) e a redução da distância tenham mudado as cartas. O fato é que Yamaha e Ducati têm mais e na pista mágica (treze vitórias) Jonathan Rea diz, talvez definitivamente, adeus às esperanças do campeonato mundial.
E agora o desafio duplo
O programa da nona jornada do Campeonato do Mundo de Superbike termina no domingo com dois desafios que prometem emoções sem fim. Às 12h (Itália) realiza-se a Superpole Race, numa distância de apenas dez voltas: oferece 12 pontos e define as três primeiras filas da grelha da corrida 2. A manga final está marcada para as 15h00 (Itália), na distância de 20 voltas. Agarrar-se!

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